domingo, 4 de novembro de 2012

SEPARAÇÃO DOLOROSA


Quando a morte vem ceifar nas vossas famílias levando sem
moderação as pessoas jovens ao invés das velhas, dizeis
freqüentemente: Deus não é justo, uma vez que sacrifica esse que é forte
e pleno de futuro, para conservar aqueles que viveram longos anos
plenos de decepções; uma vez que leva aqueles que são úteis e deixa
aqueles que não servem mais para nada; uma vez que parte o coração
de uma mãe privando-a da inocente criatura que fazia toda a sua
alegria. Crede-me, a morte é preferível para a encarnação de vinte anos,
a esses desregramentos vergonhosos que desolam famílias honradas,
partem o coração de uma mãe e fazem, antes do tempo, branquear os
cabelos dos pais. A morte prematura, freqüentemente, é um grande
benefício que Deus concede àquele que se vai, e que se encontra, assim,
preservado das misérias da vida, ou das seduções que teriam podido
arrastá-lo à sua perdição. Aquele que morre na flor da idade não é
vítima da fatalidade, mas Deus julga que lhe é útil não permanecer por
mais tempo na Terra.
(Evangelho Segundo o Espiritismo — Capítulo V, item 21)

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