domingo, 4 de maio de 2014

MENSAGEM DA DONA MODESTA PARA MÃES QUE PERDERAM FILHOS

MENSAGEM DA DONA MODESTA PARA MÃES QUE PERDERAM FILHOS
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Queridas mães, Jesus seja conosco.
Eu reconheço a dor que machuca o coração de uma mãe que teve que devolver seu filho a Deus e, aproximando-se o dia em que as homenagens na Terra são um louvor à maternidade, venho trazer uma notícia de esperança e amor a vocês que foram chamadas a entregar seus filhos aos braços da morte.
Nenhum de seus filhos, mesmo os que aqui chegaram pelos caminhos da imprudência e do abuso, deixam de ser amparados e socorridos. Não existe orfandade no mundo espiritual. Até aqueles que infelizmente sucumbiram aos domínios da maldade e da desorientação, encontram almas que estendem mãos e carinho, alívio e amparo. Todos eles são adotados pelo amor das famílias espirituais que sempre velam pelos entes amados que partiram.
Aqui no mundo espiritual, nas frentes de serviço junto ao Hospital Esperança, nos dias que antecedem ao dia das mães, são feitas homenagens pelos filhos a vocês que ficaram no mundo físico. Aqueles que ainda não puderam visitar suas mãezinhas escrevem cartas de saudade e elas são lidas em público, e comentadas pelos mensageiros do bem que trabalham para que a aliança entre os corações que se amam jamais se desfaçam e possam ser alimentadas pela gratidão e pela alegria.
Quando seus filhos, pelas várias razões, não podem ainda vos visitar, vocês são trazidas até eles em espírito aqui no Hospital, desdobradas pelo sono, para que a saudade possa ser amenizada em encontros de afeto e ternura. Nessa ocasião, vocês leem juntos as linhas de afetividade e calor humano escrita por seus filhos.
Nas cartas que eles escrevem são orientados a falar de amor e dos sentimentos nobres em relação às suas mães. São páginas repletas de palavras enternecedoras que fortalecem a vontade de viver, e lhes servem de terapia de consolo e motivação para a continuidade da caminhada na vida imortal.
Eu sei que muitas mães adorariam receber uma carta dessas com notícias de seus filhos e nas quais pudessem ter o alívio de saber que eles continuam bem e amparados, entretanto, porque não fazer ao contrário? Eles também adorariam ler suas palavras e ter notícias que lhes pudesse adicionar ainda mais coragem e vontade de viver. Eles também sentem saudades... Eles não deixaram de amá-las...
Para aquelas mães que sentem prontas a tal iniciativa, vou orientar como devem proceder. Escrevam um pequeno texto falando aos seus filhos amados como se sentem e como se preocupam com eles, mas adicione ao seu carinho e saudade um presente de amor a eles falando também que aceitam a distância como um convite da vida para que os seus destinos se enriqueçam. A carta aos seus filhos, a exemplo do que acontece com as missivas que eles escrevem por aqui, terá uma ação terapêutica.
Pegue sua cartinha na noite anterior ao dia das mães e coloque-a aberta ao lado de uma foto de seu filho. Pense em Maria, a mãe bendita de todos nós, e faça uma oração agradecendo pela oportunidade de poder acreditar na vida além da morte. Ore e faça mentalmente um gesto no qual você está entregando a correspondência a seu filho amado e vá repousar. Sua carta será entregue e sua dor da partida será amenizada. Comemore o dia das mães com esse presente, guardando a certeza de que a vida continua e que de a morte nunca separa quem ama e nem é capaz de retirar a alegria de viver entre os que se amam eternamente.
Eu, Maria Modesto Cravo, como mãe e amante do bem, vou ouvir suas preces e encaminhar aos seus filhos o seu tributo de mãe em louvor da luz e da esperança que devem reinar entre nós.
Que Jesus vos inspire e acolha.
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Mensagem psicografada na madrugada de 03/05/14, em Belo Horizonte, pelo médium Wanderley Oliveira.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Mãe

Mãe,

Hoje, mãe universal.
Mãe de muitas mães, principalmente das que sofrem tanto.
Fui mãe dedicada e caridosa, que com muita luta consegui cuidar, tratar, amparar.

A notícia de que seria mãe, em cada gravidez, foi alegria e renovação.
Esperar, chegar, acolher nos braços, amamentar, dar de si o seio materno.
Sempre senti-me imensamente protegida e amparada no imenso amor que sentia nos primeiros dentinhos, no andar trôpego, na voz rouca ao dizer as primeiras palavras, Mamã, Papá...

Mãe, tão amorosa.
Como não saber e entender a dor de tantas mães que lamentam a ausência de seus filhos; que sentem a falta e a saudade pungente; que sofreram todos os dias, do amanhecer até o anoitecer, pois queriam a presença, a vida contínua, sonhos refeitos...

Que poderia dizer a essas mães, como eu, sofredora, o que poderei dizer...
Que conforto darei diante do grande conflito da ausência...
Talvez que possam pensar nas mães como eu, que perderam seus filhos para o crime, para o suicídio, para a violência, para as drogas.

Perdi o meu Lucas, seguido do Marcos, para o que não havia forças para que eu combatesse.
Perdi, sofri, me culpei, me desintegrei.
Sou mãe, fui mãe e quero que vocês, mães de meninos que também se foram, se confortem em minha dor.
Se percebam como mulheres escolhidas entre tantas a ter que deixar partir seus pequenos anjos de luz.
Imaginem Maria, aceitar seu filho, pequeno Deus de Amor, levado, sacrificado.

Mães, a vida urge, e aqui na vida espiritual temos a oportunidade de ser mãe de tantos outros que também sofrem por tantas aflições.

Digo-vos que a oração é paz e conforto, que o trabalho é redenção e que o tempo é consolador.

Deixo meu abraço especial e carinhoso a vocês que soluçam mas que engolem o pranto com a doce certeza do reencontro.

Muita paz a todos,

Vó Lia.

(Psicografado por Célia, na reunião mediúnica de 22/01/2014, no Grêmio Espírita Perseverança e Caridade.)